Tuesday, October 13, 2009

Outubro/novembro de 2009: Contemporâneos

Após três semanas sem filmes (duas por causa do Festival do Rio e uma por conta dos feriados), o CinePUC volta com um ciclo especial de fim de ano. Excepcionalmente, serão exibidos seis filmes dentro do ciclo, que ocupará o fim do mês de outubro e todo o mês de novembro. O ciclo se chama "Contemporâneos".

O ano de 2009 marca o fim de mais uma década dentro da história do cinema mundial. O conjunto de uma década é sempre um importante paradigma para classificação e determinação de um período cinematográfico. Mesmo que o olhar do próprio ano de 2009 talvez não seja aquele que vá se confirmar daqui a 10, 20 ou 30 anos, esse olhar contemporâneo não deixa de ser uma importante baliza daquilo que foi feito ao longo de uma década. A escolha de seis filmes para 10 anos é bastante limitadora e por isso o CinePUC não pretende determinar que os filmes escolhidos entre em algum critério de qualidade ou importância última. Eles partem de um desejo de curadoria de exibir filmes que causaram algum interesse (outros mais, outros menos) e merecem ser vistos. Filmes contemporâneos de diretores contemporâneos vistos por olhos contemporâneos.

São seis filmes dirigidos por seis diretores diferentes - alguns desses nomes já dirigem filmes desde os anos 80 (caso de Claire Denis, Pedro Costa e José Luis Guerín mas que alcançaram maior destaque nos anos 2000), enquanto outros há pouco iniciaram suas carreiras cinematográficas (caso do Raya Martin e Eugène Green). Mesmo tendo estreias separadas por quase vinte anos, esses seis nomes tiveram algum destaque dentro da década, seja por um filme específico ou por um conjunto maior de obras. O caso do Apichatpong é notável: com quatro longas e alguns curtas dirigidos nos anos 2000, já obteve um status de intocável e até já ganhou uma mini-retrospectiva no CCBB na mostra "Oriente desconhecido" em 2008.

Para além de qualquer juízo de valor, estético ou temático, os seis cineastas e seus filmes são uma pequena amostra da riqueza que a década ofereceu. São seis que ganham destaque e outros tantos que injustamente tiveram que ser deixados de fora. É muito provável que os debates mantidos após os filmes suscitarão outros nomes e inúmeras relações, comparações e discrepâncias, que certamente serão discutidas.

As exibições são sempre às 19h das terças-feiras, na sala 102K do prédio Kennedy, na PUC-Rio. Exibições em DVD.

Eis os filmes:

20/10: O intruso (Claire Denis, 2004)


27/10: Síndromes e um século (Apichatpong Weerasethakul, 2008)


03/11: No quarto da Vanda (Pedro Costa, 2000)


10/11: Le pont des Arts (Eugène Green, 2004)


17/11: A short film about the Indio Nacional (Raya Martin, 2005)


24/11: Na cidade de Sylvia (José Luis Guerín, 2007)

Tuesday, August 18, 2009

Primeiros filmes e dica de texto

-- Como foi prometido na sessão de hoje, mando aqui o link para o texto do Jonathan Rosenbaum, em que ele fala sobre os três filmes que serão exibidos no ciclo do Parajanov: link

-- "Sombras dos antepassados" é realmente o quarto filme solo do Parajanov. Ele estudou cinema e foi trabalhar como assistente de direção nos estúdios Dovzhenko; lá ele co-dirigiu mais de cinco filmes. O seu primeiro filme se chama "The First Lad" (algo como "O primeiro rapaz"), em 59, e é uma comédia musical. Depois ele dirige "Rapsódia ucraniana" (61) e "Uma pequena flor na pedra" (62); todos esses, claro, antes do "Sombras", que é de 64.

Saturday, July 25, 2009

Agosto de 2009 - Sergei Parajanov



O ciclo do mês de agosto é dedicado ao diretor soviético Sergei Parajanov. Transitando por diversos países da região do Cáucaso, Parajanov dirigiu filmes na Ucrânia, Armênia e Geórgia. Sua obra pode ser vista como um resgate da mitologia e da história desses povos. Esteticamente, Parajanov é sempre descrito como um cineasta radical e único. Desde seu primeiro grande filme, “Sombras dos antepassados”, passando pelo consagrado “A Cor da Romã” até seu penúltimo trabalho em longa-metragem, “A lenda da fortaleza de Surami”, Parajanov construiu uma carreira baseada em um olhar clínico e pessoal pela história do mundo e do próprio cinema. Jean-Luc Godard uma vez declarou em entrevista que os rumos do cinema contemporâneo poderiam ser diferentes caso Parajanov servisse de maior influência em vez do italiano Michelangelo Antonioni. Este ciclo é uma oportunidade rara de se (re)ver e (re)discutir a obra pouco conhecida de Sergei Parajanov.

As sessões são sempre nas terças, às 19h, na sala 102k. Exibições em DVD.

ATENÇÃO: com o adiamento das aulas, as sessões do CinePUC também foram adiadas. Confira as datas corretas.

18/08 - Sombras dos antepassados (1964, 97 minutos)


25/08 - A Cor da Romã (1968, 79 minutos)


01/09 - A lenda da fortaleza de Suram (1984, 88 minutos)

Tuesday, June 09, 2009

Junho de 2009 - Frank Capra


O mês de junho é dedicado ao cineasta americano Frank Capra, com a exibição de quatro longas.

02/06 - O Último Chá do General Yen (1933, 87 minutos)


09/06 - Aconteceu Naquela Noite (1934, 105 minutos)


16/06 - A Mulher Faz o Homem (1939, 129 minutos)


23/06 - A Felicidade Não Se Compra (1946, 130 minutos)

Tuesday, April 28, 2009

Maio de 2009 - Jean-Claude Brisseau


Com o início das comemorações do Ano da França no Brasil, o CinePUC decide homenagear um cineasta francês pouco conhecido e valorizado no Brasil, Jean-Claude Brisseau. Sua carreia começa de forma amadora nos anos 70, com filmes em super-8; até um certo dia em que seus filmes são exibidos em um festival específico do formato e Brisseau é visto por Eric Rohmer, que o chama para fazer filmes na Les Films du Losange, sua produtora, que financia seus três primeiros longas. Depois da trinca inicial, Brisseau dirige mais seis filmes, o último lançado esse ano no Festival de Roterdã. O CinePUC exibirá quatro desses filmes; são eles: "Céline", de 1992, "Os Indigentes do Bom Deus", de 2000; "Coisas Secretas" (2002) e "Os Anjos Exterminadores" (2006).

Brisseau é um cineasta que não se insere na corrente de um "cinema contemporâneo" nem busca ser um "inventor de formas", mas um diretor que trabalha como poucos os movimentos de câmera (em especial o travelling), criando modulações e um lirismo incomum dentro da sua mise en scène. Destaque para a fotografia e o uso da luz nos filmes que serão exibidos no CinePUC, todos em parceria com Romain Winding, além do uso do quadro 1.37, essenciais para a apreensão sensível dos filmes.

Gestos, olhares, faces, corpos, paisagens, violência e ternura, gritos e sussuros, luzes e sombras, felicidade e angústia. Os filmes de Jean-Claude Brisseau buscam algo que transcende o mundo material, embora estejam arraigados nele. Essa relação entre o material e o espiritual, entre o realismo e a abstração, a presença do homem no mundo e a presença divina, fazem de Brisseau um cineasta a ser descoberto e incorporado às discussões.

05/05 - Céline (1992, 83 min)

12/05 - Os Indigentes do Bom Deus (2000, 106 min)

19/05 - Coisas Secretas (2002, 110 min)

26/05 - Os Anjos Exterminadores (2006, 98 min)

Wednesday, April 01, 2009

Abril de 2009 - Theo Angelopoulos


Abril é dedicado ao cineasta grego Theodoros Angelopoulos, ou apenas, Theo Angelopoulos, como é mais conhecido. Dono de uma extensa carreira - seu primeiro longa é dos anos 60 e ele filma até hoje-, nós escolhemos fazer um recorte que abrange os anos 80 e 90, considerada por muitos como o auge da sua carreira. Um diretor bastante conhecido e premiado lá fora (ganhou a Palma de Ouro em 1988), aqui no Brasil ainda é pouco discutido. O CinePUC desse mês tentará suprir algumas lacunas deixadas pela não-exibição dos filmes do cineasta grego.

Devido ao grande número de feriados no mês de abril (a PUC ficará sem aula durante toda a semana do dia 20), o CinePUC fará uma sessão especial na quarta-feira dia 15/04. Fique atento a programação.

07/04 - O Apicultor (1986, 140 min)

14/04 - Paisagem na Neblina (1989, 127 min)

15/04 - O Passo Suspenso da Cegonha (1991, 126 min)

28/04 - A Eternidade e um Dia (1998, 137 min)

Sunday, March 22, 2009

Cinema de Desmundanização

De Gerry a Paranoid Park, Gus Van Sant explora com riqueza um percurso violento na existência de seus personagens, que transitam da idéia de norteamento e pertencimento a um universo familiar, à desmundanização deste espaço e o deparar-se com o vazio infinito típico dos filmes de Antonioni, até um suposto terceiro momento onde acontece o reencontro do indivíduo consigo mesmo. Nesta transição vivenciada por estes personagens, os recursos fotográficos são responsáveis por exprimir este “esvaziamento” do mundo, e o diretor norte-americano não hesitará em recorrer a uma idéia fotográfica um tanto primitiva, aqui ressignificada e não-esgotada: o foco.

O fio narrativo do primeiro e último filme das quatro obras que compreendem este momento na vida do diretor são mais significativos em sua idéia geral, pois ambos exploram o percurso como um todo, enquanto em Elefante e Últimos Dias, este percurso não atingirá seu desenvolvimento final, o do reconhecimento de si mesmo, resultando apenas em tragédia e morte. No caso do primeiro, que tem por personagem central uma estrutura social, iremos do pacato cotidiano a uma tragédia fria, cujo desenrolar é ao espectador apenas “natural”. O filme baseado no famoso músico explora a desconexão do personagem-central com o mundo, sem apresentar um momento anterior de norteamento (figurado apenas em seus amigos e groupies), ou um posterior de reencontro, pois o fim aqui é a morte física, e só um misticismo meio-sério, meio-irônico se apresenta como salvação. Mas esta salvação metafísica, que ora surge tentadora em planos de todos estes filmes, Gus Van Sant não se agarra a ela: o diretor não filma horizontes. Melhor dizendo, seus horizontes jamais estão em foco. Quando os horizontes encontram foco, deixam de ser distantes e se tornam próximos, banalizam-se. No último plano do deserto em Gerry, o horizonte entra em foco mostrando que a saída do deserto está logo alí na frente. Em Paranoid Park, a pista de skate – o grande horizonte sublimado do filme – não é um sonho, mas um pesadelo, pois é real e próxima.

O foco é o recurso de desmundanização. É através dele, principalmente, que Gus Van Sant desenhará a finitude e, progressivamente, em Gerry o deslocamento da paisagem ao indivíduo. A medida que o filme avança, que o Gerry-personagem perde sua referência maior, a idéia de Gerry, o elemento norteador e divinizado, os planos-sequências deslocam o foco e tornam a paisagem em um quadro abstrato onde os delineados se borram, e o mundo desmundaniza. Após a angústia, que Heidegger identifica como o estado existencial de desmundanização, onde o cotidiano é rompido e esvaziado, e onde se dá a abertura do homem à essência, Gus Van Sant nos direciona uma resposta não tão distinta de grande parte do cinema contemporâneo: o que a angústia nos abre é o conhecimento de si mesmo – senão podemos dar conta da paisagem, agarremo-nos no indivíduo. É isto que nos indica o plano-final, a panorâmica que vai da paisagem em movimento da janela do carro ao rosto de Gerry, percorrendo a fisionomia também do filho e do pai que lhe dão carona; também é o sentido das sequências finais de Paranoid Park, quando, após queimar suas anotações, o jovem skatista conversa com sua amiga: tanto Gerry quanto o jovem romperam com norteamentos exteriores, seja o estilo de vida da geração MTV, dos groupies de Rock, dos esteriótipos colegiais, ou apenas da simplificada palavra “Gerry”, e após a desmundanização e a individualização, já podem novamente se colocar no mundo de modo pleno.

Saturday, March 21, 2009

Curtas na PUC

Os filmes produzidos para as cadeiras de Projeto de Filme 1 e Filme 2 serão exibidos semana que vem na PUC. As sessões, apesar de alguns filmes não estarem finalizados, serão abertas e seguidas de debates.

Os curtas de ficção, produzidos em Projeto de Filme 2, ainda não tem horário confirmado. A programação das produções de Projeto 1 (documentários) é a que segue:

Dia 26/04, quinta-feira, às 9h no auditório do RDC:

Anotações em novembro (Pedro Ferreira e Maria Eduarda Castro, 31 min)
Anotações sobre as ruas da cidade do Rio de Janeiro.

VARIG (Fábio Hansen, 14min)
O passado, o presente e os sonhos dos funcionários que fizeram parte da Varig.

A parte do operário (José Sérgio Junior, 23min)
Dois operários de diferentes gerações refletem sobre a profissão, as escolhas que fizeram e a situação em que se encontram.

De margem à margem (Ricardo Magalhães, 24min)
O movimento da cidade para o campo, através de dois personagens que fazem caminhos diferentes, Humberto Soares e Gustavo Praça.

De cara limpa (André De Franco e Sabrina Gregori, 27min)
Como os comediantes da comédia stand up se inspiram para desenvolver seus pontos de vista nas apresentações.

Walter Lima Júnior - a vida inspira a arte (Marcelo Feijó, 25min)
Um retrato da paixão de Walter Lima Júnior pelo cinema.

Darlan e Liana (Matheus Souza e Julia Ramil, 8 min)
Darlan e Liana são portadores de necessidades especiais. Um casal de namorados como outro qualquer.

Para inglês ver (Vitor Granado e Robson Ribeiro, 25min)
Conduzidos por jipes e guias, turistas estrangeiros anseiam por descobrir o "exótico" universo da favela.

Clara (Bruna Domingues e Flora Diegues, 19min)
"Clara" conta a jornada mágica de dois personagens em busca de sua autora: Maria Clara Machado.

Os filmes foram produzidos sob orientação do professor José Mariani no segundo semestre de 2008.

Friday, March 20, 2009

"Elefante" e órbitas

É de uma câmera em giratória que vemos um elefante desenhado, um pequeno detalhe, na parede do quarto de Alex Frost. Neste lugar periférico o elefante é menor, locado nos cantos da percepção dos garotos cuja vida é também orbital, centrífuga em relação aos principais da escola.

E é de órbitas e centros que percebo a estrutura (novamente, a considerar Gerry) espacial do filme de Van Sant. Os personagens gravitam em torno de um núcleo, o evento chacina, que é reforçado como tal pela montagem circular reiniciada a cada encontro no corredor - que reforçam, por sua vez, a existência do elefante dentro, e não fora da escola. No denso que é consequência do esparso exterior - lembro das cenas fluidas no gramado, de John guardando os passantes de entrarem na escola, do desértico jogo de video-game...

A aula de física atômica é especialmente metafórica. O professor fala da energia dos elétrons, seu amorfismo e ação cinética em relação a um núcleo estático. O núcleo, a essência, a verdade pequena ou grande, o fim, é o elefante da parábola budista: o que cegos, podendo tocar apenas (?) em partes distintas, interpretam cada uma com um significado próprio, destituído de um (pois formador de um novo) todo.

Plasticamente, é bonito como ele imprime este amorfismo com a sempre desfocadíssima imagem além dos personagens, com o relativamente baixo contraste entre interior e exterior. A câmera transita fácil e levemente, atendendo e anulando (artificializando?) as velocidades pedidas pelos assuntos.

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Em Milk, Gus Van Sant precisa ou quer sair desse registro vago. Sai para uma missão teleológica. É a idéia de carreira, de culminar em certo ponto, de entrar ou sair de órbita que vêm agora - num eco mais ou menos encomendado da saga de Obama. Depois da trilogia da morte e Paranoid Park, e de uma década letárgica, é espelho de vida apesar dos traumas passados.

Monday, March 16, 2009

"Gerry" em dois plano-sequências

Em "Gerry", o Gus Van Sant utiliza bastante o recurso do plano-sequência e eu escolhi dois desses momentos para tentar entender a relação que o diretor faz entre a forma e o conteúdo e como consegue imprimir um estilo, um olhar particular através de dois plano-sequências distintos.


O primeiro é o “plano da pedra”. Depois de se perderem, Matt Damon e Casey Affleck se reencontram, o segundo em cima de uma pedra alta e isolada e o outro embaixo. Casey precisa descer, mas eles não sabem ainda como. A cena dura um pouco mais de dez minutos, toda filmada com a câmera parada em um ponto, um plano-sequência imóvel. Além da tensão óbvia de “(como) será que ele vai conseguir descer?”, existe uma tensão visual, a pedra grande e volumosa contra o chão raso de areia; no canto esquerdo, o sol brilhando contrastando com a sombra do resto do quadro. Ainda há uma tensão da encenação, pois ambos atores variam da improvisação a um texto fiel a ser seguido. Depois de dois minutos com a câmera fixa, não se sabe o quanto parte de um “roteiro” ou da própria imaginação. Não vira um conflito, mas atinge esse (falso) limiar entre o que seria “ficcional” ou “documental”. Se toda ficção é um documentário sobre sua realização (na banalizada frase do Jacques Rivette), esse plano seria uma perfeita ilustração. Idealizado pelos dois amigos atores, o início do filme não passa de uma pura brincadeira entre os dois e Gus Van Sant (materializado na câmera, na direção); nesse plano-sequência, fica claro o tom jocoso, que vai se desenrolando até que tudo indica que o Casey Affleck vai realmente se jogar da pedra, causando uma tensão, mal-estar, desespero e riso nervoso.


O próximo plano-sequência é móvel e se dá num momento posterior, quando a relação entre os dois começa a se conturbar. Os dois estão andando lado a lado, enquanto a câmera acompanha num travelling lateral em close. Eles começam em ritmo igual, mesmas passadas, criando uma sensação áudio e visual hipnotizante. O desenrolar do plano (de mais ou menos quatro minutos) também tende ao nervosismo, a situação não avança, a posição dos dois dentro do quadro não muda, eles andam e não saem do lugar. Sentimos o respiro, o passo, o movimento vertical dentro do plano horizontal. Um descuido de Casey Affleck e a câmera não o espera, segue no travelling, ele que tem que voltar. O compasso se perde: é o início do desentendimento que só vai aumentando. Nesse plano, a relação do espectador com o espaço e o tempo também começa a ficar mais delicada, e o plano mesmo formaliza essa questão: depois de uns três minutos no mesmo movimento, os dois saem de quadro e tudo o que resta é o segundo plano completamente fora de foco, uma abstração visual representando a abstração espaço-temporal:

Monday, March 02, 2009

Março de 2009 - Gus Van Sant


Nas terças de março, o CinePUC exibirá filmes do cineasta Gus Van Sant. Neste ciclo, será abordada a obra recente de Van Sant, exibindo quatro filmes dirigidos de 2002 a 2007, considerados uma "nova fase" na carreira do diretor.

10/3 - Gerry (2002, 103min)
de Gus Van Sant


17/3 - Elefante (2003, 81min)
de Gus Van Sant


24/3 - Last Days (2005, 97min)
de Gus Van Sant


31/3 - Paranoid Park (2007, 85min)
de Gus Van Sant